Este mês não faltam motivos para festejar: além das festas juninas, a Copa do Mundo de futebol também mobiliza o Brasil. Mas, além dos comes e bebes típicos dos "arraiás" e da decoração verde-e-amarelo, cornetas e apitos durante os jogos, para muita gente a comemoração inclui os perigosos fogos de artifício.
Apesar de largamente utilizado no país, o artefato pode causar sérios danos a quem o manuseia. De acordo com a Associação Brasileira de Cirurgia da Mão (ABCM), em 70% dos casos de acidente com fogos a vítima sofre queimadura; em 20% lesões com lacerações ou cortes; e em 10% dos casos mutilações (principalmente nos dedos), perda de visão e surdez.
Além disso, existe o problema da fabricação clandestina do produto, que utiliza mão-de-obra infantil e semi-escrava, exposta a riscos constantes de explosão.
Diante de tantos riscos aos consumidores e dos problemas sociais, vale repensar o uso dos fogos. Mas quem não abre mão do artefato em suas comemorações, deve ficar muito atento para evitar acidentes. A utilização dos fogos deve ser muito cuidadosa - de preferência, feita apenas por um profissional e nunca por crianças.
Confira algumas dicas:
- Compre sempre em lojas credenciadas pelo Corpo de Bombeiros. Evite camelôs ou empresas de "fundo de quintal". Denuncie aos bombeiros e ao Exército sua existência.
- Verifique as informações obrigatórias na embalagem: instruções de uso, nome correto do fogo de artifício (foguete, rojão etc.), a data de fabricação e validade, peso bruto e peso líquido, número de registro no Exército, responsável técnico e seu registro profissional (em geral, engenheiro químico), procedência (fabricante e comerciante e respectivos CNPJ e endereço), bem como a classe do produto. Não adquira fogos sem embalagem
- Não solte fogos perto de hospitais, fiações elétricas ou árvores.
- Não entregue fogos a pessoas alcoolizadas ou inabilitadas para o uso.
Fonte: Jornal Cruzeiro
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